A Psicologia do Trabalho analisa como fatores emocionais, sociais e organizacionais impactam o desempenho e o bem-estar das pessoas.

Embora seja mais conhecida pela atuação em empresas, suas técnicas também podem ser aplicadas por estudantes universitários que lidam diariamente com prazos, provas e a preparação para o futuro profissional.

Em 2025, esse tema ganha ainda mais relevância. A pressão por produtividade, tanto no ambiente acadêmico quanto no mercado, está entre os principais desafios que afetam a saúde mental de jovens em formação.

Entender como administrar essas demandas é essencial para garantir equilíbrio emocional e continuidade da carreira sem prejuízos à qualidade de vida.

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Pressão acadêmica e expectativas profissionais

Durante a graduação, estudantes são cobrados para manter boas notas, participar de projetos, estágios e ainda se preparar para entrevistas de emprego ou concursos.

Ao mesmo tempo, o mercado exige competências múltiplas: domínio de tecnologia, habilidades de comunicação e capacidade de adaptação.

Esse acúmulo de responsabilidades pode gerar:

  • Ansiedade em relação ao desempenho;
  • Medo de não atender às expectativas;
  • Queda na motivação;
  • Sintomas de estresse ou fadiga;
  • Risco de burnout (esgotamento físico e mental).

A Psicologia do Trabalho oferece métodos que ajudam a lidar com esses cenários, buscando um ponto de equilíbrio entre esforço e preservação da saúde emocional.

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Técnicas para manter o equilíbrio emocional

1. Organização do tempo

A forma como o tempo é administrado influencia diretamente a percepção de controle. Algumas estratégias incluem:

  • Criar listas de tarefas diárias com ordem de prioridade;
  • Fracionar projetos grandes em etapas menores e realistas;
  • Utilizar ferramentas digitais, como aplicativos de agenda e gestão de tarefas.

Organizar a rotina reduz a sensação de sobrecarga e ajuda a manter o foco.

2. Pausas programadas

Estudar ou trabalhar por longos períodos sem descanso aumenta a exaustão. A recomendação é programar intervalos regulares:

  • Pausas de 5 a 10 minutos a cada hora de estudo;
  • Técnicas de respiração profunda para reduzir a tensão;
  • Breves caminhadas ou alongamentos.

Esses momentos de recuperação favorecem a concentração e evitam o desgaste mental.

3. Definição de limites

É comum que estudantes assumam mais tarefas do que conseguem cumprir. Aprender a estabelecer limites é essencial:

  • Reconhecer quando é necessário recusar compromissos extras;
  • Diferenciar o que é urgente do que pode ser postergado;
  • Evitar comparações constantes com colegas, que podem aumentar a pressão interna.

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4. Apoio social e diálogo

Compartilhar experiências reduz o isolamento e fortalece a rede de apoio. Algumas práticas incluem:

  • Conversar com colegas de curso sobre dificuldades acadêmicas;
  • Participar de grupos de estudo colaborativos;
  • Buscar orientação de professores ou mentores para organizar prioridades;
  • Procurar apoio psicológico quando os sintomas de estresse se intensificam.

5. Autocuidado básico

Embora pareça simples, o cuidado com hábitos diários faz diferença significativa:

  • Dormir de 7 a 8 horas por noite;
  • Manter alimentação equilibrada;
  • Praticar atividade física regular;
  • Reduzir o consumo excessivo de cafeína e estimulantes.

Essas práticas ajudam a fortalecer a resistência física e emocional diante das pressões.

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A pressão por resultados é parte do cotidiano de estudantes e profissionais, mas não precisa resultar em prejuízos emocionais.

A Psicologia do Trabalho mostra que a manutenção do equilíbrio depende da combinação entre organização, autocuidado e suporte social.

Aplicar técnicas simples — como planejar o tempo, programar pausas e reconhecer limites — permite lidar com desafios de forma mais saudável.

Ao adotar esses hábitos ainda na faculdade, é possível construir uma carreira com maior clareza, segurança e estabilidade emocional.

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